terça-feira, 28 de outubro de 2008

A constatação

Peguei apenas a parte final da matéria da GloboNews sobre reprodução, mas foi o suficiente para constatar que o sexo é frágil. Sim, o masculino também, mas estou falando é do sexo como um ato, aquele que precisa de, pelo menos, dois elementos para acontecer (e digo elementos porque agora além de animais, tem gente que prefere objetos inanimados). Deixando os objetófilos para um outro artigo, o assunto era a reportagem da GloboNews: algo sobre a relação entre reprodução e qualidade de vida nas grandes cidades. A revelação foi que a poluição é responsável pelo nascimento de mais mulheres do que homens nas metrópoles. Algo a ver com os cromossomos Y não resistirem tão bem às condições climáticas e atmosfericas adversas dos grandes centros urbanos. Algo a ver com o tal cromossomo (o masculino) ser mais frágil.

Isso responde porque as cidades do interior concentram uma proporção maior de homens em relação às mulheres e porque as mulheres em geral são mais preocupadas com o ambiente; puro instinto de proteção da espécie. Acompanha a minha linha de pensamento: toda vez que você dá a partida no carro um cromossomo Y está sendo suprimido e, por enquando, dando espaço a um X. Mas, quando não existirem mais indivíduos XY (homens) no planeta até mesmo a reprodução de XX (mulheres) será algo, digamos, improvável.

A partir de agora vou fazer campanha pela redução da emissão de gás carbônico, redução de horas de trabalho e coleta seletiva de material reciclável. Não que eu seja adoradora do delicado sexo masculino, mas estou longe de querer a sua extinção (pelo menos de forma geral).